O COMPETE 2020 já aprovou 1,9 mil milhões de euros de investimento para projetos liderados por PME

Considerando que as inovações são capazes de gerar vantagens competitivas a médio e longo prazo, inovar torna-se essencial para a sustentabilidade das empresas e dos países no futuro.

A inovação tem a capacidade de agregar valor aos produtos de uma empresa, diferenciando-a, ainda que momentaneamente, no ambiente competitivo. Ela é ainda mais importante em mercados com alto nível de competição e cujos produtos são praticamente equivalentes. Aqueles que inovam neste contexto, seja de forma incremental ou radical, de produto, processo ou modelo de negócio, ficam em posição de vantagem em relação aos demais.

Inovar é fundamental permitindo que as empresas possam aceder a novos mercados, aumentem as suas receitas, realizem novas parcerias, adquiram novos conhecimentos e aumentem o valor de suas marcas.

De um modo geral, as empresas são o centro da inovação. É por meio delas que as tecnologias, invenções, produtos, enfim, ideias, chegam ao mercado. Apesar deste papel central exercido pelas empresas, a interação entre parceiros é fundamental. Sem ela, as inovações são dificultadas.

O processo de inovação potencia-se num contexto sistémico formado por universidades, centros de pesquisa, investidores, governo e empresas com os seus clientes, fornecedores, concorrentes ou outros parceiros.

O COMPETE 2020 tem instrumentos de política orientados para estimular processos de inovação nas empresas, colocando-as em patamares de excelência e aptas a competir em mercados exigentes.

Nesta edição da Newsletter damos lhe a conhecer projetos empresariais de inovação de produto, a qual não se esgota na apresentação de novos produtos. Trata-se da criação de novos produtos que consumidores seleccionam numa variedade de ofertas, criando um padrão de consumo.

 

Arroz-BIG : Desenvolvimento de produtos de arroz com baixo índice de glicémia

As crescentes preocupações com a alimentação, a saúde e o bem-estar marcam o foco de uma série de indústrias. A indústria do arroz não é exceção, sendo já uma preocupação ter arroz com determinadas características que se destinam ao crescente segmento de mercado preocupado com o controlo da obesidade e diabetes.

Este projeto é promovido pela empresa Ernesto Morgado em consórcio com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária ; a Universidade Católica Portuguesa - Escola Superior de Biotecnologia ; a Universidade do Minho - Departamento de Eng. Biológica e a Universidade do Porto - Faculdade de Ciências.

 

- Revi Clean Facade: Desenvolvimento de um sistema de revestimento com elementos cerâmicos auto drenantes para fachadas

O projeto REVI CLEAN FACADE tem como finalidade o desenvolvimento de um novo produto, inserido no domínio dos elementos cerâmicos, para o revestimento exterior de fachadas. que contribuirá para reforçar a quota de mercado da empresa em países mediterrâneos e sul-americanos, onde a utilização de elementos cerâmicos no revestimento de fachadas é uma solução com significativa expressão cultural e arquitetónica.

O projeto será executado em consórcio entre a Revigrés – Indústria de Revestimentos de Grés, Lda (promotor), a Saint-Gobain Weber Portugal, S.A (copromotor) e o ITeCons - Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção (copromotor). ~

 

Novas categorias de bolachas e drageados

Este projeto permite à empresa Vieira de Castro a produção de bolachas biológicas com perfis organoléticos, formatos, dimensões e ingredientes distintos face à oferta existente, bolachas retangulares do tipo shortcake, tuc, petit beurre e tostadas com combinações de sabores inovadoras, bolachas wafers de cor preta com vários recheios, e drageados com centros de chocolate polvilhados com partículas sólidas de vários sabores.

 

- NANOCLEANLEATHER

O projeto NANOCLEANLEATHER visa o desenvolvimento de pele com propriedades anti-soiling (capacidade de um material repelir sujidade e ser facilmente limpo ) e self-cleaning (capacidade de um material efetuar a degradação de contaminantes presentes na sua superfície por ação fotocatalítica), destinada ao setor automóvel (especificamente ao revestimento de assentos, volantes, painéis de instrumentos e de porta) com base em aditivos nanoestruturados.

Este projeto é promovido em consórcio pela Couro Azul - Indústria e Comércio de Couros, SA, o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro e o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos Funcionais e Inteligentes

30/01/2017 , Por Paula Ascenção
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