Portuguese Food - Information to Export
Enquadramento
O sector agroalimentar é um dos que mais tem crescido em Portugal e tem um peso na economia nacional, nomeadamente nas regiões de convergência, muito relevante quer ao nível do investimento em inovação e produtividade, de criação de valor, no emprego cada vez mais qualificado e nas exportações nacionais.
Ainda assim, o potencial está longe de se encontrar esgotado e tendo em conta as condições climáticas que Portugal possui para a produção agroalimentar o promotor acredita que pode fazer a diferença. O consumo de produtos agroalimentares está a aumentar em todo o mundo e é necessário dar resposta uma procura nivelada por critérios que é importante estudar e responder de forma criteriosa e certeira.
Em termos da realidade existente, no que respeita aos objetivos centrais e operacionais do projeto Portuguese Food, não existe uma informação agregada, simples e de fácil acesso às PMEs sobre a Grã-Bretanha, tornando este um mercado de alguma forma longínquo em termos de penetração das empresas portuguesas. A mesma realidade encontramos na Polónia, onde a informação se encontra dispersa. No que à Croácia diz respeito estamos perante um mercado em desenvolvimento na Europa, ainda muito pouco explorado pelas empresas nacionais e como tal a informação ainda é reduzida e o conhecimento através da experiência é insuficiente. Neste mercado as oportunidades existem em diversos sectores, sendo necessário a sua clara identificação.
Os mercados do Reino Unido e da Polónia são mercados maduros em que o risco de rejeição dos produtos nacionais é muito reduzido. São mercados para onde já se exporta, mas que de facto é essencial reforçar a presença e a imagem dos produtos portugueses para conseguir subir na tabela dos fornecedores e conseguir fluxos cada vez maiores mas com um nível de estabilidade coerente com o que se quer para estes mercados. Quanto à Croácia é um mercado não tradicional para as exportações nacionais e como tal ainda há muito falta de informação e feedback de investidores neste mercado. Esta questão faz da Croácia um mercado que exige uma abordagem diferente e como tal existirá uma distinção no tipo de investimentos a realizar para a Croácia em relação à Polónia e o Reino Unido.
O Projeto
Este projeto permitiu apoiar e gerar informação essencial para as empresas portuguesas do setor agroalimentar, dando-lhes ferramentas e informações que lhes permitam conquistar quotas de mercado neste país e fomentarem um crescimento sustentável das exportações.
A estratégia do projeto passou em primeiro lugar por Estudar e recolher a informação junto dos mercados, numa segunda fase foi criada uma Plataforma onde disponibiliza a informação ao tecido empresarial e ser uma ferramenta de promoção internacional, muito relevante para a terceira fase foi ir aos mercados promover a imagem da oferta nacional e angariar parceiros estratégicos. O resultado do projeto foi uma dinamização do sector, qualificando as empresas de informação sobre os mercados, nas diferentes variantes (mercado, comercial e legal), dando oportunidades ao sector aumentar as suas exportações.
Foram cumpridos os Objetivos Estratégicos deste projeto, nomeadamente:
- Estudar, recolher e tratar informação legal e de caracterização dos mercados-alvo Reino Unido, Polónia e Croácia;
- Disponibilizar toda a informação necessária às empresas nacionais que permitam iniciar com menos constrangimentos os seus processos de Internacionalização para os mercados-alvo, recorrendo às Tecnologias de Informação e Comunicação;
- Promover a oferta nacional nos mercados-alvo do Reino Unido, Polónia e Croácia com presença efetiva nos mercados e recorrendo a material-promocional em bilingue e às novas Tecnologias de Informação e Comunicação.
O Apoio do COMPETE 2020
O projeto foi promovido pela AAPI-Associação de Ação Para a Internacionalização em colaboração com a APPITAD - Associação dos Produtores em Protecção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro e contou com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (Internacionalização), envolvendo um investimento elegível de 466 mil euros o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 396 mil euros.
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