Cerealis
Breve histórico da empresa
A Cerealis é um dos maiores grupos portugueses vocacionados para a atividade industrial e comercial do setor agroalimentar, com forte presença em Portugal e em grande dinamização internacional. Focalizado em produtos derivados da transformação de cereais, é líder nas massas alimentícias e farinhas industriais, complementando a sua gama com bolachas, cereais de pequeno-almoço e farinhas culinárias.
A Cerealis é detentora das marcas Nacional, Milaneza, Harmonia e Concordia, emprega 675 colaboradores, e transforma anualmente mais de 380 mil toneladas de cereais nos 5 centros de produção em Portugal. Com mais de três mil clientes em carteira, os seus mais de 160 produtos produzidos (de diferentes famílias de produto) são hoje comercializados nos cinco continentes.
Como Grupo de referência no setor, a cerealis vive numa verdadeira ‘vanguarda industrial’, resultado de um ciclo de investimentos iniciado após aquisição da Nacional em 1999, superior a 150 milhões de euros. O objetivo foi posicionar todas as suas unidades industriais no mais elevado padrão tecnológico e de modernidade e segundo os mais rigorosos sistemas de gestão de qualidade e certificação, incorporado num plano que incluiu um processo de racionalização dos centros produtivos, concentrando produções e especializando-os.
Este parque tecnológico de excelência está relacionado não só com a maior capacidade produtiva, mas sobretudo com a inovação como modelo chave para surpreender o consumidor. Este ciclo de investimentos, que demonstram a aposta na inovação e a dimensão do Grupo, teve início no ano 2000.
A internacionalização é claramente outra das apostas do Grupo. Atualmente conta com uma empresa na República Checa.
Na área da exportação, a Cerealis é fornecedora das principais cadeias de distribuição mundiais e está presente nos 5 continentes em mais de 35 países.
Atualmente o Grupo segue três grandes orientações: 1. Consolidação das suas marcas nos mercados mais maduros; 2. Desenvolvimento de mercados recentes como China e Emirados Árabes Unidos 3. Abertura de novos mercados emergentes com elevado potencial.
- Principais marcas
• A Milaneza N.º 1 de massas em Portugal que existe desde 1933 (mais de 80 anos). Presente no mercado das refeições frescas e congeladas à base de massa. É conhecida por 92% dos portugueses. Tem uma imagem de qualidade e confiança, sendo uma marca forte com uma alargada gama de produtos. Vai de encontro ao estilo de vida atual, é simples, jovem e prática, e muito querida pelos seus consumidores.
• A Nacional A Nacional é uma marca com um valioso património histórico, presente há 166 anos no mercado, tendo acompanhado a evolução dos estilos de vida e hábitos de consumo dos Portugueses. É uma marca multi categoria, presente em vários mercados – massas secas, farinhas, cereais de pequeno-almoço e bolachas. Próxima do consumidor, acessível e para toda a família. Tem uma imagem única e diferenciadora apoiada no reconhecido “claim” – “O que é Nacional é bom”.
• A Harmonia Ao longo dos seus 125 anos, a marca Harmonia tem vindo a procurar fortalecer a sua notoriedade no fabrico e comercialização de todos os tipos de farinhas de trigo para usos industriais. Um reconhecimento alcançado pela procura constante de elevados níveis de qualidade no desenvolvimento dos seus produtos, através de procedimentos que asseguram o controlo e seleção das melhores matérias-primas que entram nos processos produtivos e que garantem a satisfação total das necessidades dos seus clientes. Uma aposta ganha, que faz com que a marca supere novos desafios, permitindo desenvolver cada vez mais e melhores produtos.
Iniciativa COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor
No âmbito da iniciativa "COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor", o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, começou a sua visita ao setor agroalimentar no dia 14 de março, envolvendo 16 empresas de um setor estratégico para o país: a indústria agroalimentar. O sector agroalimentar apresenta uma grande dispersão e pulverização empresarial, mas tem apresentado uma capacidade de inovar e de incorporar valor nos seus produtos que se reflete no peso das suas exportações e no fôlego de novas ideias e novas empresas.
Este setor apresenta uma complexa cadeia de valor: empresas diferentes, em mercados diferentes e para diferentes consumidores. O setor agroalimentar inclui o conjunto de atividades relacionadas com a transformação de matérias-primas em bens alimentares ou bebidas e a sua disponibilização ao consumidor final, abrangendo atividades tão distintas como a agricultura, a silvicultura, a indústria de alimentos e bebidas e a distribuição. É um setor altamente competitivo, onde o efeito escala é importante, o que se comprova pela existência de algumas e conhecidas grandes multinacionais na área, apesar de as empresas de menor dimensão serem predominantes.
O roteiro da visita procurou ser o mais abrangente possível abarcando a riqueza do setor e analisando as vantagens competitivas de cada empresa Segundo dados do INE (2014), este setor contribuiu para a economia nacional com um volume de negócios de 14,8 mil milhões de euros, e um VAB de 2,7 mil milhões. É a segunda indústria que mais emprega em Portugal, com mais de 100 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos. Tem registado nos últimos 5 anos uma taxa de crescimento de exportações superiores às importações e é fundamental para afirmar a nossa autossuficiência alimentar e garantir a sustentabilidade do consumo nacional.
Esta visita contou com a estreita colaboração da Portugal Foods, associação formada por empresas, por entidades do sistema científico e tecnológico nacional e por entidades regionais e nacionais que representam os vários subsetores que compõem o setor agroalimentar português.
Links
Roteiro | COMPETE 2020 ao lado de quem cria valor | Agroalimentar | Vol. III
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