Sogrape Vinhos aposta na gestão de marcas de elevada notoriedade

No âmbito da iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, visitou, em março de 2016, a Sogrape Vinhos. Na opinião do presidente do COMPETE 2020 “a Sogrape Vinhos aposta fortemente na I&D aplicada a processos e produtos sofisticados que lhe permita deter vantagens competitivas sustentadas no difícil e muito competitivo mundo dos vinhos. Um enfoque claro na gestão de marcas de elevada notoriedade doméstica e internacional, como é o caso da Mateus conferem à Sogrape uma vantagem concorrencial que o Grupo procura consolidar através de uma estratégia de diversificação geográfica materializada na procura de posições importantes em mercados do novo mundo que lhe permitem alavancar as suas competências nucleares e conhecimento interno de processos e de mercados adquiridas ao longo de décadas de presença no mercado global com marcas de enorme prestígio. A Sogrape Vinhos é uma empresa gerida de forma extremamente profissional e isso reflete-se no seu desempenho financeiro e de mercado apresentando uma solidez e crescimentos sustentados em mercados voláteis em tempos difíceis.“

 

Breve descritivo da empresa

A Sogrape Vinhos nasceu da vontade e ousadia de um grupo de amigos que, no difícil ambiente económico e político de 1942, decidiram apostar forte no talento de um homem visionário para criar e desenvolver uma empresa de vinhos diferente, inovadora, capaz de divulgar e impor os vinhos portugueses nos mercados internacionais.

Foram a visão, o caráter e a personalidade vincada de Fernando van Zeller Guedes que traçaram o rumo ganhador para um projeto que muitos consideravam à partida condenado ao malogro. Da capacidade de ver primeiro e de ver mais longe evidenciada pelo fundador da Sogrape resultou a criação da primeira marca portuguesa de vinhos global – Mateus Rosé –, cujo retumbante sucesso comercial em mais de 120 países serviu de impulso decisivo para o crescimento e afirmação de liderança que a Empresa hoje justamente reclama.

A abertura à inovação e a ambição de fazer diferente – aliadas ao respeito pela tradição e pelos valores da ética e da responsabilidade – marcaram a génese de uma organização que tem sabido preservar a visão do fundador e adaptá-la à inevitável mudança dos tempos.

Liderada hoje pela terceira geração da família fundadora, a Sogrape Vinhos cumpre, cada vez mais fielmente, o objetivo assumido desde a primeira hora: dar a conhecer ao mundo os vinhos portugueses de qualidade, com uma aposta forte em marcas de volume capazes de satisfazer as necessidades dos distintos segmentos do mercado.

A verdadeira dimensão da Sogrape dos nossos dias exprime-se, de forma eloquente, na amplitude e no peso do seu portefólio, onde desde logo sobressaem as duas grandes marcas de vinhos portugueses no mundo – Mateus Rosé e Sandeman –, para além dos prestigiados Vinhos do Porto Ferreira e Offley, a que se juntam marcas especialistas de renome representativas das principais denominações de origem – a começar pelo mais celebrado vinho português, Barca Velha, orgulho da Casa Ferreirinha (Douro), e a continuar nos elegantes néctares da Quinta dois Carvalhais (Dão), nos vibrantes Herdade do Peso (Alentejo), nos frescos Vinhos Verdes Quinta de Azevedo e Gazela, no multi-regional Grão Vasco, isto só para citar os mais renomados.

. Investigação & Desenvolvimento

O departamento de R&D da Sogrape Vinhos baseia a sua atividade em dois pilares fundamentais: conhecimento e experimentação. Com estes produz três vetores de ação interna na empresa: 

• Informação • Desenvolvimento • Inovação

O pilar «Conhecimento» visa disponibilizar aos colaboradores da empresa toda a informação sobre o estado da arte de qualquer tema aplicável aos vinhos (conferências, publicações científicas, parcerias para o desenvolvimento, etc.) que exista no domínio público.

Consiste em artigos científicos, (também designados por papers), atas de simpósios (proceedings), relatórios de missões (reports), etc. que são integrados numa base de dados informática. Esta base de dados está em permanente atualização e pode ser consultada a qualquer momento para se fazer o ponto da situação sobre o que se sabe no mundo sobre um qualquer tema. Serve de referência para qualquer questão técnica que possa surgir a qualquer momento.

O pilar «Experimentação» consiste na definição, gestão e execução de projetos sistemáticos de Investigação e Desenvolvimento (observações, estudos, ensaios, testes, análises, comparações, protótipos, etc.), com o objetivo de criar conhecimento que não existe no domínio público e, assim, gerar vantagem competitiva para a empresa, que lhe permitirá surpreender o mercado. Serve, principalmente, para responder a questões técnicas específicas, colocadas pelos colaboradores da empresa, para as quais a informação existente no domínio público não oferece respostas satisfatórias.

O conhecimento obtido por estas duas vias é organizado num Centro de Recursos em Conhecimento que está disponível para toda a empresa por via eletrónica. A sinergia entre estas duas componentes promove a reflexão interna e garante posteriores atividades de suporte à criação e melhoria significativa de novos produtos, processos, organizações e marketing, em sintonia com a missão e estratégia definidos.

Com o departamento de R&D, a Sogrape Vinhos potencia o seu investimento em investigação, sistematizando, coordenando e reunindo em rede os esforços de diversas áreas-chave. Garante, assim, o acesso ao estado-da-arte da sua atividade e lidera o conhecimento e a tecnologia relativos aos temas que identifica como as suas principais oportunidades de negócio, numa perspetiva sustentável e de acordo com os valores mais elevados da ética empresarial.

A Sogrape encontrou nos instrumentos de apoio ao ID&T a resposta adequada para a sua estratégia de racionalização de meios face à segmentação de mercados. Uma empresa com uma oferta de produtos que se pretende mais competitiva em mercados de bens de maior valor acrescentado. 

Conheça os projetos apoiados consultando o Roteiro.

 

Iniciativa COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor

No âmbito da iniciativa "COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor", o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, começou a sua visita ao setor agroalimentar no dia 14 de março, envolvendo 16 empresas de um setor estratégico para o país: a indústria agroalimentar.

O sector agroalimentar apresenta uma grande dispersão e pulverização empresarial, mas tem apresentado uma capacidade de inovar e de incorporar valor nos seus produtos que se reflete no peso das suas exportações e no fôlego de novas ideias e novas empresas.

O roteiro da visita procurou ser o mais abrangente possível abarcando a riqueza do setor e analisando as vantagens competitivas de cada empresa.

Segundo dados do INE (2014), este setor contribuiu para a economia nacional com um volume de negócios de 14,8 mil milhões de euros, e um VAB de 2,7 mil milhões. É a segunda indústria que mais emprega em Portugal, com mais de 100 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos. Tem registado nos últimos 5 anos uma taxa de crescimento de exportações superiores às importações e é fundamental para afirmar a nossa autossuficiência alimentar e garantir a sustentabilidade do consumo nacional.

Nesta visita o presidente do COMPETE 2020 foi acompanhado pela Doutora Isabel Braga da Cruz, Diretora Executiva da Portugal Foods, entidade que colaborou estreitamente na organização. A Portugal Foods é uma associação formada por empresas, por entidades do sistema científico e tecnológico nacional e por entidades regionais e nacionais que representam os vários subsetores que compõem o setor agroalimentar português.

 

Links

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Roteiro | COMPETE 2020 ao lado de quem cria valor | Agroalimentar | Vol. III 

Portugal Foods | Website PT 

PortugalFoodsTV 

 

22/03/2016 , Por Cátia Silva Pinto
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