OmegaPeixe - A fortificação do peixe de aquacultura em ácidos gordos Omega-3 de cadeia longa
Enquadramento
A aquacultura é um sector que tem um papel muito relevante como fonte saudável de alimento e nutrientes, que se está a tornar cada vez mais importante face ao aumento da população mundial e à estagnação das pescas.
Todo o pescado é rico em macronutrientes, vitaminas e minerais importantes para a saúde humana, sendo a nossa principal, e quase única, fonte de ácidos gordos ómega-3 de cadeia longa. Esta característica associa o consumo de pescado a inúmeros benefícios para a saúde incluindo uma forte ação anti-inflamatória com prevenção de doenças cardiovasculares, neuro degenerativas, diabetes entre outras.
A aquacultura enfrenta neste momento um dos seus maiores desafios, produzir de um modo ambientalmente e economicamente sustentável, mas conseguindo igualmente responder às necessidades e exigências do consumidor final. Por outro lado, a aquacultura tem como grande objetivo conseguir garantir ao consumidor a alocação de ómega-3 recomendado pela Organização Mundial de Saúde para promover a saúde.
De forma a contribuir para a solução destes desafios, e sendo o sector da aquacultura um sector em franco crescimento, o objetivo do projeto OmegaPeixe foi a produção de um pescado diferenciado com alto valor nutricional, em particular com elevado teor de ómega-3 de cadeia longa (EPA e DHA), com enfoque em espécies de grande relevância e valor no Sul da Europa, nomeadamente o pregado e o robalo.
O Projeto
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Carolina Castro, Diretora do Departamento de I&D da FLATLANTIC, falou ao COMPETE 2030 do projeto OmegaPeixe, dos objetivos alcançados e de alguns resultados muito positivos:
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O Consórcio
A realização do projeto OmegaPeixe foi executado por um consórcio constituído por duas empresas de referência no panorama aquícola nacional e europeu no sector do pregado (FLATLANTIC - Actividades Piscícolas) e dos sistemas multi-tróficos (ALGAplus – Produção e Comercialização de Algas e seus Derivados), e uma entidade não empresarial do sistema de I&D nacional, o ICBAS - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, com reconhecidas competências internacionais na área da Aquacultura, em particular na nutrição de peixes marinhos, bem como uma forte ligação e colaboração com a indústria. O consórcio integrou também o Laboratório Colaborativo para a Bioeconomia Azul – B2E, que potenciou a transferência de conhecimento da academia para a indústria, ajudando igualmente a valorizar e disseminar os resultados e produtos emergentes do projeto.
O Apoio do COMPETE 2020
O projeto conta com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistemas de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Copromoção, envolvendo um investimento elegível de 991 mil euros o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 665 mil euros.
Links
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ALGAplus | Website
ICBAS | Webpage
B2E | Website