AMBIPOR: Ambiente em Portugal

Entidade Promotora

A APEMETA, Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais, é uma associação privada sem fins lucrativos, foi constituída em 1991 com o objetivo de apoiar a atividade empresarial do sector.

É a associação mais representativa do sector ambiental, com mais de uma centena e meia de associados e tem como finalidade, promover ações que visem o desenvolvimento das empresas associadas, disponibilizando serviços de consultoria, informação técnica especializada, formação profissional e divulgação das disponibilidades e competências dos associados, quer a nível nacional como internacional.

Esta Associação apoia as atividades das suas empresas associadas, atuando na defesa dos seus interesses e desenvolvendo complementaridades e sinergias, com o objetivo de divulgar as suas competências.

É reconhecida como ONGA, Organização Não Governamental de Ambiente, está registada na APA - Agência Portuguesa do Ambiente e é membro da EUCETSA - European Committee of Environmental Technology Suppliers Associations e detentora de utilidade pública desde 2006.

Todas as atividades da APEMETA fazem parte integrante do sistema de gestão de garantia da qualidade certificado de acordo com a Norma ISO 9001:2008.

Consciente da capacidade competitiva do tecido empresarial português e das oportunidades no mercado internacional, a APEMETA apoia a internacionalização das empresas portuguesas, de forma a explorarem novos mercados e áreas de negócio.

 

Enquadramento

A APEMETA, como associação representativa de empresas do sector ambiental, possui uma vasta experiência de apoio a associados, e a entidades empresariais de uma forma geral.

O conhecimento acumulado dá à Associação uma perspetiva bastante alargada das dificuldades e expectativas das empresas face à internacionalização, bem como dos constrangimentos presentes no mercado interno. Assim, o AMBIPOR assume-se como um projeto essencialmente virado para o contexto nacional cujo fim é dar a conhecer uma visão mais analítica do sector ao mercado externo.

 

Projeto

A APEMETA propôs-se realizar e divulgar um Guia de Boas Práticas, Benchmarking, que permitirá enaltecer o que de melhor se faz em Portugal em termos de Tecnologias Ambientais e um Estudo de Caracterização do Potencial Exportador do sector, colmatando desta forma uma lacuna existente.

A realização deste trabalho clarifica o que são as atividades classificáveis como tecnologias ambientais e as que direta ou indiretamente contribuem para a capacidade instalada, o potencial exportador do setor e o seu potencial impacto na balança de transações correntes no curto e médio prazo.

É de realçar que existem subsetores do ambiente e áreas específicas que dada a sua relevância, requerem dinamização em termos de recolha e disponibilização de informação sobre a realidade nacional, salientando-se os subsetores de Ruído/Vibrações e de Contaminação de Solos, e a área da Construção Sustentável.

 

Objetivos

A APEMETA definiu um conjunto de atividades consertadas cujos objetivos são:

  • aprofundar o conhecimento do sector e do seu potencial em termos de capacidade de exportação, e
  • dinamizar o melhor das empresas do sector, criando numa vertente de Boas Práticas, documentação atualizada sobre a realidade das organizações de Tecnologias Ambientais nacionais.
  • Assim, o grande objetivo estratégico deste projeto é o de reunir informação que caracterize amplamente o sector e o seu potencial exportador.

Como objetivos operacionais do projeto AMBIPOR, destacam-se os seguintes:

- Realizar um estudo sobre o Potencial Exportador do sector das Tecnologias Ambientais;

- Organizara a informação relacionada com as Boas Práticas patentes nas empresas Nacionais de Tecnologias Ambientais de forma a ser utilizada como base de atividades de Benchmarking e sua divulgação;

- Suprir a falta de informação patente na maioria das empresas relativamente aos sistemas de apoio à Internacionalização;

- Dinamizar a informação sobre subsetores de Tecnologias Ambientais atualmente pouco consideradas, nomeadamente Ruído/Vibrações e Contaminação de Solos, áreas em que a tecnologia Nacional está bastante desenvolvida tecnologicamente, sugerindo possibilidades de Internacionalização.

- Proceder à elaboração de um documento que apoie tecnicamente a área da Construção Sustentável, fomentando uma forma de reabilitação urbana em consonância com as novas exigências do mercado e abrindo uma nova janela de oportunidade para o sector.

- Criar Documentação que permita a empresários agir de forma adequada perante situações de gestão geral (Guias Empresariais);

 

Tarefas desenvolvidas

O guia de Boas Práticas produzido dá a conhecer aos mercados a verdadeira dimensão funcional das empresas portuguesas, criando desta forma cenários de credibilidade técnica e organizacional patente nas empresas de Tecnologias Ambientais.

Pretende-se também promover a dinamização de outros subsetores ainda pouco considerados em termos de Internacionalização, nomeadamente os de Ruído/Vibrações e de Contaminação de Solos, bem como a área específica da Construção Sustentável. Neste sentido, foram desenvolvidas ações relativas a estes subsetores, nomeadamente a realização de filmes temáticos de caraterização e divulgação da realidade portuguesa.

Na mesma linha de orientação aos subsectores, foi também elaborado um documento de suporte técnico à área específica da Construção Sustentável, área em franco crescimento em termos de procura e interesse. Dotar o sector de informação sobre as técnicas e os benefícios resultantes deste tipo de abordagem à reabilitação é fundamental para a definição de novas estratégias de mercado que vão ao encontro das expectativas da procura.

 

Atividades desenvolvidas no âmbito do projeto:

  1. Estudo de caracterização do Potencial Exportador do sector das Tecnologias Ambientais – Foram desenvolvidas ações de recolha de informação junto a empresas de Tecnologias Ambientais, Benchmarking, assim como ações de informação nas empresas PME sobre Sistemas de Apoio à Internacionalização em vigor. Esta Atividade foi concluída com a realização de uma coletânea de Guias Empresariais (4 temas, nomeadamente Empreendedorismo, Gestão de Empresas, Marketing e Gestão Financeira);

 

  1. Dinamização de Vertente Ambiental para Internacionalização – Foram desenvolvidas atividades relacionadas com a dinamização da informação relativa a setores industriais de Tecnologias Ambientais que necessitam de Documentação atualizada e compilada de forma eficaz para eventuais consultas, numa perspetiva de Internacionalização. Em termos gerais, foram dinamizados os subsetores de Ruído e Vibrações e de Contaminação de Solos, sendo esta ação efetivada pelo desenvolvimento das respetivas Brochuras Temáticas de caracterização sectorial;

 

  1. Conservar e reabilitar de forma sustentável o património edificado é atualmente uma prática imprescindível em detrimento de um modelo assente em construção nova sem qualquer preocupação de carácter ambiental – Realização de um documento de apoio técnico à Construção Sustentável visando estimular este tipo de construção cuja eficiência ambiental legitima o seu crescimento. Esta será uma oportunidade para o sector das Tecnologias Ambientais reorientarem algumas das suas estratégias e estarem em consonância com as exigências de uma sociedade e de um país consciencioso no que diz respeito ao impacto ambiental da atividade humana.

 

Apoio

Promovido pela APEMETA no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, o projeto envolveu um investimento elegível de 257 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 206 mil euros.

 

Seminário de encerramento | Divulgação dos Resultados

No passado dia 22 de junho decorreu o Seminário de Encerramento do Projeto, onde foi divulgado:

  1. A Coletânea de guias empresariais
  2. O Estudo sobre construção sustentável
  3. O Estudo de benchmarking
  4. O estudo de caracterização sobre o potencial exportador do setor
  5. As brochuras técnicas

 

Testemunho

A APEMETA no âmbito das actividades que desenvolve regularmente de apoio ao sector e em particular às empresas suas associadas, tem conseguido com êxito, atingir os objectivos previamente definidos. Para esta concretização foi  fundamental o   apoio  pelo COMPETE, no âmbito do SIAC, aos projectos realizados.

14/07/2015 , Por Célia Pinto