RESISTIR: Investigação portuguesa visa identificar anomalias epidemiológicas
Coordenado pela Maxdata Software e pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o projeto RESISTIR visa criar um sistema de informação inovador para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.
Projeto RESISTIR - Sistema de Informação para controlo de infecção inteligente e antibioterapia personalizada
1. Síntese
A investigação teve início em abril de 2016, tendo sido cofinanciada pelo COMPETE 2020 no âmbito do projeto RESISTIR que “visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar”, explica Paulo Sousa, CEO da Maxdata Software. “O objetivo do projeto é apoiar a identificação de anomalias epidemiológicas (surtos de origem hospitalar e comunitária), contribuir para o alinhamento com as novas políticas nacionais e internacionais, combinando para o efeito tecnologias cutting edge o que permitirá responder às mudanças epidemiológicas em tempo real”, acrescenta. |
A investigação teve início em abril de 2016, tendo sido cofinanciada pelo COMPETE 2020 no âmbito do projeto RESISTIR que “visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar”, explica Paulo Sousa, CEO da Maxdata Software. “O objetivo do projeto é apoiar a identificação de anomalias epidemiológicas (surtos de origem hospitalar e comunitária), contribuir para o alinhamento com as novas políticas nacionais e internacionais, combinando para o efeito tecnologias cutting edge o que permitirá responder às mudanças epidemiológicas em tempo real”, acrescenta.
O projeto RESISTIR irá permitir o apoio ao processo de decisão médica em antibioterapia personalizada, contribuindo para uso e prescrição de antibióticos mais eficiente e melhor adequação das terapêuticas a cada paciente e caso.
Além disso, este projeto apoia também a identificação e controlo de anomalias epidemiológicas (surtos de origem hospitalar e comunitária), contribuindo para o alinhamento com as novas políticas nacionais e internacionais de controle de infeção e resistência aos antimicrobianos. RESISTIR combina tecnologias cutting edge através de técnicas inovadoras de prospeção de dados, estatística, epidemiologia, dados interligados, modelação numérica, aprendizagem automática e tecnologias semânticas para produzir outputs em formato legível por humanos, permitindo analisar e adaptar às mudanças epidemiológicas em tempo quase real.
A arquitetura deste projeto é baseada em dois tipos de unidades: os nós individuais (RESISTIR-APP) e o nó central (RESISTIR-CORE). Os nós individuais (RESISTIR-APP) residem nas unidades de saúde e são responsáveis pela recolha de dados e apresentação de resultados. O nó central (RESISTIR-CORE) é responsável pela análise dos dados recolhidos e criação automática dos modelos de deteção de infeção, previsão de resistência, falha terapêutica e vigilância epidemiológica.
“O projeto RESISTIR terá um impacto muito significativo no controlo de infeção e diminuição dos custos associados a determinadas patologias, criando condições tecnológicas para a prática de medicina de precisão na área das doenças infeciosas”, assinalou Paulo Sousa. Acrescenta que “está a avançar a um bom ritmo, contando com a participação de diversas instituições de saúde incluindo, por exemplo, o Centro Hospitalar de Lisboa Norte e o Hospital de Vila Franca de Xira”.
2. Apoio do COMPETE 2020
> Sistema de incentivos
O projeto RESISTIR é cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, na vertente em co-promoção, com um investimento elegível de 970 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 575 mil euros.
> Consórcio
O projeto RESISTIR insere-se num consórcio liderado pela Maxdata Software em colaboração com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa que, através das suas equipas multidisciplinares, agregam conhecimento nas diversas áreas do saber nucleares do projeto: sistemas de informação e ciências da vida. Ainda se juntam o BioISI - Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas e o LaSIGE - Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala; entidades empresariais na área de eHealth e diversas instituições de saúde.
3. Links
MAXDATA SOFTWARE S.A.
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25/01/2018 , Por Cátia Silva Pinto
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