O Terminal XXI, onde se irá realizar o investimento, está concessionado desde 1999 à empresa PSA Sines - Terminais de Contentores S.A., tendo o contrato como objeto o planeamento, a conceção, a construção, o equipamento, a exploração, a gestão e o desenvolvimento do Terminal XXI pela concessionária, em regime de serviço público.

Esta obra integra a candidatura da “3ª Fase de Ampliação do Molhe Leste”, aprovada pelo COMPETE 2020 em junho de 202  e beneficiará de financiamento comunitário, através do Fundo de Coesão, de 25 milhões de euros.

 

O projeto “3ª Fase de Ampliação do Molhe Leste”, é uma condição necessária da expansão do porto de Sines, que proporcionará uma frente acostável do Terminal XXI de 1 600m (+200m) permitindo, assim, a acostagem simultânea de 4 navios, aumentando a capacidade de movimentação e carga de contentores , o que potenciará aumentos de tráfego e de movimentação de mercadorias, bem como a melhoria das ligações às plataformas logísticas que servem o centro da Península Ibérica e o resto da Europa, numa lógica de integração nas redes transeuropeias de transportes (RTE-T).

A Administração do Porto de Sines (APS) adiantou, em comunicado, que a fase de ampliação do Terminal de Contentores, a cargo da concessionária PSA Sines, “compreende a construção de mais 204 metros de cais” para “dotar o terminal de um cais corrido com 1.150 metros até ao final de 2021, representando um investimento de 16,5 milhões de euros”.

 

Este investimento vai “reforçar a capacidade” do Terminal XXI, permitindo a escala de “vários navios 'megacarriers' em simultâneo e assim aumentar a sua oferta operacional”.

“O Terminal XXI está inserido nas principais rotas marítimas internacionais nas quais estão alocados os maiores navios de contentores do mundo em operação”, reforça a entidade.

 

 

A figura esquematiza os investimentos previstos para o porto de Sines, associados à expansão do Terminal XXI: (1)  prolongamento do comprimento do molhe leste – é uma obra de engenharia civil, da responsabilidade da APS, que constitui a candidatura aprovada pelo COMPETE 2020; (2)  reforço da capacidade de resposta ao aumento previsível do tráfego, com investimentos em sistemas de gestão e apoio à navegação (IT, segurança e ambiente), da responsabilidade da APS; (3)  reforço da pilotagem, serviço também prestado pela APS; (4)  aumento do número de reboques, da responsabilidade da empresa Svitzer; (5)  expansão física do terminal e aquisição de equipamentos para manobra de cargas, investimento da responsabilidade da PSA.