AIDA: Adaptive, Intelligent and Distributed Assurance Platform

Enquadramento

A plataforma RAID é a solução de excelência, e referência internacional, da Mobileum para a gestão integral de risco em empresas. A solução permite de modo muito flexível e confiável o encadeamento das fases de coleta de dados, monitorização de ocorrências, notificação de eventos, descoberta de padrões e tendências, e atuação corretiva e preventiva. A solução da Mobileum é atualmente utilizada em todo o mundo com vista a, entre outros, garantir a receita, condições do negócio e controlo da fraude.

A atual procura do mercado, bem como a que se pode desde já antecipar, apresenta dois grandes desafios à plataforma existente: i) elevar a escalabilidade para níveis sem precedentes e ii) garantir a privacidade necessária à maioria das fontes de dados.

Estes novos requisitos apresentam desafios científicos e tecnológicos complexos, incluindo tópicos que até agora não eram críticos, como a cibersegurança, mas também oportunidades de mercado por via de técnicas emergentes de aprendizagem automática federada.

O Projeto

O objetivo primordial do projeto AIDA é conceber uma nova versão da atual plataforma RAID, na qual algumas das fases da cadeia podem ser dinamicamente movidas para os extremos do sistema. Atualmente, a plataforma é totalmente operada em servidores homogéneos e fisicamente co-colocados, seja em instalações próprias ou na nuvem. Embora algumas fases, como a notificação e a descoberta, serão tendencialmente mantidas sob o controlo do proprietário da plataforma, no AIDA as fases de recolha e monitorização de dados, e até mesmo a de atuação, devem ser preparadas para executar em diversas arquiteturas de hardware fora do controle físico ou até mesmo administrativo do proprietário. O AIDA deverá ser capaz de permitir a recolha e monitorização de dados de forma extremamente flexível preservando as garantias atuais de tempo real, segurança e confiabilidade.

Um protótipo da nova plataforma AIDA será implementado e demonstrado no final do projeto num cenário realista na área das telecomunicações.

 

Em declarações ao COMPETE 2020, Carlos Martins da Mobileum e coordenador do AIDA falou da importância do projeto e da qualidade do consórcio internacional reunido para a sua realização:

 

"O projeto AIDA é essencial para acompanhar o desenvolvimento tecnológico a que se tem assistido na área das telecomunicações com uma maior centralização no consumidor, cujos hábitos de consumo mudaram, tendo agora um maior consumo de aplicações e, consequentemente, de dados de internet. Esta mudança levou à necessidade de se alterar o paradigma de "network aware application design” para “application-centric network provisioning”.

As operadoras de telecomunicações procuram agora soluções em garantia de receita e deteção de fraude que acompanhem esta evolução tecnológica sustentada na computação distribuída e inteligência artificial, capaz de acompanhar o ritmo mais dinâmico de aprovisionamento de capacidade de rede requisitada pela indústria em 5G, realidade virtual, gaming, etc…

Neste sentido, a combinação de know-how e diversidade de temáticas, mercados e culturas conseguida entre os parceiros do AIDA, nomeadamente, Mobileum, INESC TEC, Universidade Coimbra e Carnegie Mellon, forma um consórcio altamente inovador e capaz de endereçar os desafios acima apresentados.”

 

O Consórcio

Um projeto com este grau de complexidade requer não apenas a participação de uma equipa multidisciplinar, com elementos de diversas áreas da ciência da computação, mas também a incorporação de um número grande de recursos seniores, considerados críticos pelo seu elevado know-how e experiência.

O projeto tem no total 4 parceiros, um parceiro industrial, Mobileum, que também é o coordenador do projeto, e três parceiros académicos, INESC TEC, Universidade de Coimbra (UC) e Carnegie Mellon University.

O consórcio do projeto reúne uma quantidade significativa de recursos e conhecimentos para garantir a conclusão bem-sucedida dos desafios e objetivos propostos. Os parceiros foram cuidadosamente selecionados para garantir que as principais áreas abordadas pelo projeto sejam contempladas.

Pode-se afirmar que a equipa técnica do projeto não possui apenas as competências individuais necessárias para o bom andamento e conclusão do projeto, mas também o consórcio, como um todo, reúne as competências necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos com sucesso.

O parceiro internacional, a Carnegie Mellon University (CMU), uma universidade particular de investigação com sede em Pittsburgh, Pensilvânia traz para o projeto as equipas de quatro investigadores distintos: David Garlan, Christos Faloutsos, Rashmi Vinayak e Justine Sherry, todos do departamento de Ciência da Computação da CMU e todos recipientes de vários prémios de investigação reconhecidos.

Trata-se de um consórcio completo, com elementos que variam desde da publicação em revistas internacionais de referência a engenheiros experientes em software e TI que têm anos de desenvolvimento de produtos para o mercado.

O Apoio do COMPETE

O projeto conta com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistemas de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Copromoção, Parcerias Internacionais, envolvendo um investimento elegível de 1,2 milhões de euros o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 798 mil euros.

Links:

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INESC TEC - Website | Facebook | Linkedin | Twitter

Universidade de Coimbra - Website | Facebook | Linkedin | Twitter

Carnegie Mellon University - Website | Facebook | Linkedin | Linkedin | Twitter

14/07/2020 , Por Miguel Freitas
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