MindProber

A MindProber oferece uma nova possibilidade de análise de conteúdos média - com biométricas, em ambiente live, grande escala e com garantia de rápidos resultados sem ter que ir a um laboratório!

Pedro Almeida

www.mindprober.com

 

Como nasceu a MindProber?

A MindProber nasceu de um interesse entre os sócios fundadores de, por um lado, trazer o conhecimento das suas áreas académicas, no campo das neurociências cognitivas e engenharia biomédica, para o campo empresarial, e, por outro de tentar inovar numa área que consideramos que ainda não tinha explorado todo o seu potencial (neurociência do consumo). Identificamos que a falta de escalabilidade dos estudos que medem as respostas fisiológicas de espetadores a conteúdos media (realizados na neurociência do consumo) era uma das barreiras ao crescimento da área e decidimos criar uma plataforma que responde a esta limitação.

O projeto esteve bastantes anos em desenvolvimento (stealth mode) no laboratório, até que decidimos, em 2016, que estava na hora de apresentar a nossa investigação e sondar o interesse de investidores. Assim, em 2016 apresentamos um protótipo da plataforma e dos nossos sensores, fomos incubados na Startup Braga e conseguimos o nosso primeiro investimento pre-seed, que nos permitiu arrancar o projeto.

   
Porquê a escolha do apoio de um Business Angel?

Sendo um produto que envolve muito R&D e desenvolvimento tecnológico, numa área muito exigente, nunca conseguiríamos chegar ao mercado com um produto comercializável sem um investimento que nos permitisse passar cerca de um ano a desenvolver com uma equipa. Para além disso, uma vez que uma parte do nosso desenvolvimento envolve hardware, este investimento torna-se indispensável. Finalmente, os BA, para além de fundos, normalmente trazem um conjunto de conhecimentos de gestão/negócio, que nos foram (e são) bastante preciosos.

   
O risco é aterrorizador ou faz parte do negócio?

Ambos. Penso que para ser empreendedor é preciso ter alguma apetência para correr riscos (controlados).

É necessário que tanto os empreendedores como os investidores tenham a noção que a criação de um negócio tecnológico verdadeiramente escalável envolve muitos riscos, que têm de ser minimizados mas que fazem parte da natureza do que estamos a tentar construir.

   
O que torna a vossa empresa diferente? O facto de termos uma equipa academicamente muito forte, numa área em que isso é mais do que necessário. O nosso modelo, que mistura a filosofia das abordagens laboratoriais com os modelos de painéis de audiências, é absolutamente inovador e está a permitir uma aceitação de mercado e crescimento consideráveis.
   
Quais são os objetivos da MindProber?

Temos alguns objetivos, em diferentes planos. Ao nível do negócio queremos criar a medida “currency” para medição do impacto emocional que o conteúdo de entretenimento tem nos espetadores. O objetivo último é que as medidas captadas pela nossa plataforma seja usada como moeda para avaliação do impacto do conteúdo e compra de espaço comercial.

A nível mais proximal, a MindProber foi criada com o objetivo de criar condições para que o imenso talento que todos os anos saí da academia nas áreas da neurociência cognitiva e engenharia biomédica possa encontrar uma casa onde se faz investigação aplicada de grande valor comercial.

   
Os Fundos da União Europeia podem ter um papel importante na criação de soluções de investimento inovadoras? Sem dúvida. Têm sido cruciais para a MindProber e com certeza continuarão a ser.

 

 

14/05/2019 , Por COMPETE 2020