Dez PME portuguesas entre as mais inspiradoras da Europa
Todos os anos, a LSE escolhe a lista das "mil empresas para inspirar a Europa", um mercado de companhias de média dimensão que o mercado londrino tem como alvo, procurando seduzi-las para aí encontrarem soluções de financiamento. No relatório de 2017, as presenças portuguesas são as seguintes: Carvalhos (couros); Elastron (têxteis e peles); Germano de Sousa - Centro de Medicina Laboratorial (análises clínicas); Lusiaves (indústria alimentar); Socém (indústria, moldes); Sovena (alimentação e agricultura); Vector Mais (design); WIT Software (tecnologia); Iguarivarius (indústria alimentar); e Vision-Box (tecnologia de segurança). Mas há um lado menos positivo nesta análise. É que a presença portuguesa neste ranking caiu para menos de metade, já que nele constavam, em 2016, 22 empresas, entre elas a Parfois e a SP Televisão, a título de exemplo. Alexandre Cavalleri, CEO da repetente Iguarivarius, afirma que "este prémio atribuído à Iguarivarius significa um reconhecimento da sua história de sucesso", nomeadamente o seu peso crescente na exportação de produtos alimentares portugueses e a entrada em novos segmentos de negócio. Segundo informações da empresa, os resultados líquidos da Iguarivarius cresceram 63% no último ano, para cinco milhões de euros, com uma facturação de 87 milhões. Os resultados constam de um livro sobre as 1000 empresas mais inspiradoras da Europa, apresentado numa cerimónia no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e que foi presidida pelo Vice-Presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis e por Xavier Rolet, CEO da London Stock Exchange. O objectivo da LSE é, para além de conseguir mais negócio, é elevar o nível de crescimento das PME europeias, que têm nos últimos anos liderado o crescimento e a criação de postos de trabalho.