Corticeira Viking aposta na criatividade e na inovação
No âmbito da iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, descreve a empresa supra da seguinte forma:
“A Corticeira Viking é um bom exemplo de uma empresa que entende a importância da diversificação de produto e de mercado como elementos diferenciadores num mercado extremamente competitivo. A Viking manufatura produtos de escritório, malas, carteiras, acessórios para vinho e um conjunto vasto de produtos a partir de um denominador comum, a cortiça. Esta é uma empresa que encontra na criatividade e na inovação alicerçadas num forte espírito empreendedor os pilares do seu sucesso”.
Breve histórico da empresa
A Corticeira Viking foi fundada em 1995, como resultado de uma joint venture entre um distribuidor sueco (de uma vasta gama de produtos, incluindo a cortiça) e um fabricante Português de produtos de cortiça.
A empresa dispõe de produtos para a Casa, Escritório, Malas, Carteiras, Desporto (Yoga), acessórios para vinho (frapés, identificadores, sacos de presente/transporte).
. Curiosidade
A Corticeira Viking reconhece a importância do montado de sobro e valoriza as propriedades da casca do sobreiro. Tanto assim é que desenvolveu uma linha de produtos para a prática de Yoga. Um tapete em cortiça, com a aderência ideal para as posturas do Yoga, e vários blocos em cortiça, alguns com OM gravado, são algumas das peças que criou e que estão a ser elogiadas por quem a usa.
Iniciativa “ COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”
“O sector da cortiça é globalmente dinâmico, caracterizando-se pelo empreendedorismo dos seus players que apostam em estratégias de diversificação de produto e mercado na procura de vantagens sustentadas no mercado global.” Foi assim que o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, caracterizou o sector da cortiça após uma visita de quatro dias a várias empresas espalhadas por todo o país.
Inserida na iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, o programa, de 12 a 15 de janeiro de 2016, contou com a visita a 21 unidades industriais representativas dos diferentes subsectores da indústria da cortiça e, ainda, um encontro com mais quatro empresários que apresentaram as suas empresas no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche. Deste roteiro fez ainda parte a visita às três entidades representativas do sector: o Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça (Cincork), o Centro Tecnológico da Cortiça (Ctcor), e a Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) - entidade responsável pela organização das visitas.
O presidente do COMPETE 2020 salientou que “o sector da cortiça aposta em vantagens competitivas sustentáveis a montante na cadeia de valor, traduzido em processos produtivos eficientes e, a jusante, através da satisfação de requisitos de clientes exigentes em mercados diferenciados.” Assinalou, ainda, que “muitas empresas têm dotações de tecnologia e equipamento semelhantes, mas é o espírito empreendedor e a visão do empresário que fazem a diferença entre o sucesso e o insucesso.” Ao nível da tecnologia e dos processos produtivos, Rui Vinhas da Silva, destacou que as empresas do sector da cortiça são “dotadas de tecnologia sofisticada, demonstram uma preocupação constante com a gestão de processos de melhoria contínua através da adoção de sistemas e técnicas de gestão modernas e possuem elevado know-how, conhecimento profundo de processos produtivos e do mercado global.”
Rui Vinhas da Silva constatou, ainda, que o setor da cortiça “aposta em estratégias de diversificação de produto e mercado, ancoradas numa filosofia de inovação constante.” E afirmou: “é um sector com um forte entendimento dos ditames da competitividade da economia e dos requisitos do mercado global.”
Para o presidente do COMPETE 2020 existem “noções estereotipadas acerca do nível de desenvolvimento do país e da sua indústria e que levam, frequentemente, compradores, em contexto de B2B (business to business) e, principalmente, B2C (business to consumer), a ter menor disponibilidade na preferência de produtos de origem portuguesa ou a imporem tetos psicológicos de preço acima dos quais não estão disponíveis a pagar. Esta realidade tem vindo, progressivamente, a mudar, mas ainda há muito trabalho a fazer para que os produtos portugueses de elevada qualidade intrínseca consigam ser percebidos como tal e assim possam comandar prémios de preço em mercados exigentes junto de consumidores sofisticados e de elevado rendimento disponível. Estes estereótipos negativos do país de origem do produto cruzam sectores de atividade económica e são transferidos para produtos que muitas vezes não estão sequer relacionados entre si.” E concluiu: “a imagem externa do país poderá ser uma forte condicionante da agregação de valor a bens transacionáveis e da competitividade da economia portuguesa no mercado global. A realidade tem vindo a mudar mas há, ainda, um longo caminho a percorrer.”
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