Audácia, empenho, perseverança e paixão pelo trabalho são os lemas da Conserveira do Sul

A Conserveira do sul é uma empresa a operar há várias décadas no mercado das conservas de peixe. O conceito de gestão de marca e a sua importância para o desempenho organizacional não é estranho para a empresa uma vez que a sua primeira marca a good boy foi introduzida no mercado em 1950 pelo avô dos atuais proprietários”, palavras do presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, no âmbito da iniciativa COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor. 

Da visita à unidade fabril, no passado dia 14 de março, o presidente do COMPETE 2020, conclui que “a Conserveira do Sul fornece o mercado nacional de conservas mas também exporta os seus produtos numa estratégia que tem como objetivo claro aumentar o peso relativo das exportações na faturação da empresa. Eis o exemplo de uma empresa com uma clara orientação de mercado num segmento muito competitivo e difícil.

 

Breve descrição da empresa

A Conserveira do Sul é uma empresa de cariz familiar que se dedica desde 1954 à produção de patés e conservas de peixe.

Certificada e premiada, a Conserveira do Sul é uma grande referência a nível nacional, mas também internacional.

Audácia, empenho, perseverança e paixão pelo trabalho são os lemas da Conserveira do Sul, que assumiu desde o início da sua existência um compromisso de qualidade para com todos os consumidores que provam cada produto produzido pela empresa. 

. Produtos A Conserveira do Sul produz diversas marcas de patés e conservas de peixe com o intuito de satisfazer as necessidades dos diversos “mercados”: mercado gourmet; canal HORECA e consumidor final.

  • Manná: A gama Manná tem como principais produtos conservas de sardinha, cavala, anchova, atum, as tão apreciadas ovas e outras especialidades, todas elas acompanhadas por diversos molhos (óleo vegetal, tomate, limão, escabeche, entre outros).

Outro dos ex-líbris desta marca são os incontornáveis patés de peixe. O primeiro paté a ser produzido foi o de sardinha (1986), seguido pelo de atum (1987), mais recentemente as apostas recaíram na produção de patés de camarão (1999) e de cavala (2012).  

  • Manná Gourmet: Em 2009, a Conserveira lança uma nova gama, a Manná Gourmet, para alcançar uma fatia de mercado que tem ganho cada vez mais força ao longo dos últimos anos.

Nesta gama, a matéria-prima (sardinha, cavala, atum, ovas, anchova e outras especialidades) é conservada com o tradicional azeite.

  • Good Boy: Criada em 1950, a Good Boy foi uma aposta de António Jacinto Ferreira para o portefólio de marcas da sua empresa que criou para si e para os seus filhos. 65 anos depois da sua criação, a Good Boy está de volta. 

A "cara" da marca continua a ser a mesma, a do menino Jorge Ferreira (filho mais novo de António Jacinto Ferreira).

Há um tema intrínseco a todo o conceito deste novo lançamento: recuperar as recordações guardadas dentro de cada um de nós dos tempos de infância, de quando todos "fomos um Good Boy".

Quantos de nós não tínhamos como "melhor amigo" um ioiô ou um pião, ou éramos um "ás" do berlinde e do papagaio? Assim, em cada uma das referências Good Boy recorda-se um brinquedo antigo ou um jogo tradicional.

  • Peixeira: é das marcas mais recentes no catálogo da Conserveira do Sul. Registada em 2006, é uma marca com projeção mundial, pois pode ser encontrada em pontos de venda em Portugal, Angola e na China.

Da sua gama fazem parte as tradicionais Sardinhas em óleo vegetal e tomate, com as respetivas variantes picantes. 

Dada a sua associação intrínseca ao peixe e ao mar, tem despertado uma grande simpatia e apetência pela comercialização dos seus produtos.

 

Iniciativa COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor

No âmbito da iniciativa "COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor", o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, começou a sua visita ao setor agroalimentar no dia 14 de março, envolvendo 16 empresas de um setor estratégico para o país: a indústria agroalimentar. O sector agroalimentar apresenta uma grande dispersão e pulverização empresarial, mas tem apresentado uma capacidade de inovar e de incorporar valor nos seus produtos que se reflete no peso das suas exportações e no fôlego de novas ideias e novas empresas.

Este setor apresenta uma complexa cadeia de valor: empresas diferentes, em mercados diferentes e para diferentes consumidores. O setor agroalimentar inclui o conjunto de atividades relacionadas com a transformação de matérias-primas em bens alimentares ou bebidas e a sua disponibilização ao consumidor final, abrangendo atividades tão distintas como a agricultura, a silvicultura, a indústria de alimentos e bebidas e a distribuição. É um setor altamente competitivo, onde o efeito escala é importante, o que se comprova pela existência de algumas e conhecidas grandes multinacionais na área, apesar de as empresas de menor dimensão serem predominantes.

O roteiro da visita procurou ser o mais abrangente possível abarcando a riqueza do setor e analisando as vantagens competitivas de cada empresa Segundo dados do INE (2014), este setor contribuiu para a economia nacional com um volume de negócios de 14,8 mil milhões de euros, e um VAB de 2,7 mil milhões. É a segunda indústria que mais emprega em Portugal, com mais de 100 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos. Tem registado nos últimos 5 anos uma taxa de crescimento de exportações superiores às importações e é fundamental para afirmar a nossa autossuficiência alimentar e garantir a sustentabilidade do consumo nacional.

Esta visita contou com a estreita colaboração da Portugal Foods, associação formada por empresas, por entidades do sistema científico e tecnológico nacional e por entidades regionais e nacionais que representam os vários subsetores que compõem o setor agroalimentar português.

 

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17/03/2016 , Por COMPETE 2020
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