Em declarações ao COMPETE 2020, Luis Miguel Pereira Marques, Presidente da Direção da AETUR faz um ponto de situação do projeto Meetings from Douro -que visa estimular a internacionalização da economia portuguesa e do setor turístico, através da cooperação internacional - e dos resultados já alcançados. 

 

 

 

A afirmação do setor do turismo tem sido cada vez maior, demonstrando que o setor é um forte motor do crescimento sustentável da economia nacional, suportado por um património natural, cultural, histórico e arquitetónico ímpar, que tem despoletado de forma extraordinária o interesse crescente de visitantes nacionais e estrangeiros.

 

O grande objetivo do projeto Meetings from Douro é estimular a internacionalização da economia portuguesa e do setor turístico, através da cooperação internacional.

 

Ao longo do decorrer do projeto, foram proporcionadas às empresas sessões de informação, de forma a incentivar a cooperação internacional, promovida a vinda ao Douro de agentes e influenciadores de opinião do ramo turístico, oriundos de diversos pontos geográficos, realizado um fórum de turismo e feita uma prospeção internacional e contactos com entidades congéneres através de ações de trabalho nos mercados externos.

 

Em declarações ao COMPETE 2020, Luis Miguel Pereira Marques, Presidente da Direção da AETUR faz um ponto de situação do projeto e dos resultados alcançados. 

 

 

 

A inovação deste projeto assentou na avaliação dos territórios turísticos, do conhecimento científico associado, da mobilização de comunicadores de referência internacional, de empresários e da construção de um novo modelo de organização mundial à escala da epopeia magalhânica. 

 

Este ponto de partida, visou dar resposta aos desafios do Meetings from Douro, centrando a reflexão e discussão à volta da importância do turismo regional, do papel da informação e do ensino como fatores decisivos para o combate à desertificação, assim como o importante contributo do empreendedorismo na realidade do Douro e Trás-os-Montes que possa conduzir à aposta em novos serviços turísticos continuados, combatendo a sazonalidade, a par da necessidade do desenvolvimento de parcerias estratégicas de operadores, academias e regiões. 

 

A mesma inovação, embora não anteriormente desenhada, consistiu na delineação de um modelo de quádrupla hélice que esteve subjacente e foi transversal ao conjunto das iniciativas, configurando uma abordagem atual do desenvolvimento através da mobilização: da comunidade, das empresas e organizações, do conhecimento científico e do ambiente, que configura um dos valores de autenticidade do Douro e Trás-os-Montes. Ressaltam igualmente, como fatores de inovação para a economia e para a estratégia do turismo nacional, aspetos considerados nas diversas iniciativas do projeto e que hoje fazem parte das normas e orientações obrigatórias, com destaque para a transição digital como elemento propulsor da imagem dos territórios, o crescente uso das ferramentas tecnológicas, o envolvimento das comunidades e da sua cultura como respaldo das novas propostas e iniciativas turísticas à escala regional, bem como o reconhecido valor da economia circular e da sustentabilidade. 

 

 

No âmbito da promoção externa, a estratégia do projeto consistiu na sua articulação com o desenho da rota magalhânica, no âmbito dos 500 anos da primeira circum-navegação, mediante plano e acordo estabelecido com a Armada Portuguesa que acabou por ser interrompido pela pandemia da Covid-19 tendo, contudo, decorrido com sucesso 3 iniciativas na América do Sul (Rio de Janeiro, Montevideu e Buenos Aires) contando, para tal, com a parceria do Turismo de Portugal, da Rede Consular e Embaixadas, da imprensa, de agentes económicos desses países, do Presidente da Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário e do Navio Escola Sagres, liderado pelo Comandante Maurício Camilo.

 

 

Importa ainda ressalvar o constrangimento provocado na construção da então criada REMAM-Associação Mundial Magalhânica, devido a todas as limitações e impedimentos que resultaram da impossibilidade de desenvolver e organizar encontros previstos, obedecendo às orientações políticas de cada país, assim como da Organização Mundial da Saúde, o que veio penalizar um importante objetivo deste projeto no qual a AETUR investiu 2 anos de preparação e trabalho. 

 

Por fim, evidenciam-se nas diversas iniciativas desenvolvidas ao longo do Meetings from Douro em território nacional, a presença de figuras de “primeira linha” nas áreas anteriormente referidas tais como: Professor Valente de Oliveira (U. Minho), Professor Carlos Costa (U. Aveiro), Professores do CETRAD/UTAD, Joaquim Gonçalves da APDL, Paulo Morais Vaz/Turismo de Portugal, Professora Patrícia Salvação Barreto (U. Beira Interior), José Luís Prada (Fundação Rei Afonso Henriques), Sara Monteiro (Museu do Douro), Professor Nuno Jerónimo (U. Beira Interior), Dimitrios Buhalis (U. Bournemouth), Stanislav Ivanov (U. de Gestão de Varna), Cinzia De Marzo (Advogada de Direito da UE e especialista internacional em turismo sustentável), Stefan Lazic  (Echoes of the Journey), Rogelio Policarpio Flores Jr. (Investigador na U. de Aveiro), Diogo Gomes (U. Aveiro), e diversas associações e empresas.

 

 

 

O projeto “Meetings from Douro” foi cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Coletivas, com um investimento elegível de cerca de 442 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 376 mil euros.

 

 

 

Vídeo do projeto  

 

Website | AETUR